A piloto Elisabete Jacinto viajou, para França onde vai receber a pic-up Volkswagen Amarok com a qual vai disputar a sua quinta participação no Rali Aïcha des Gazelles, o maior rali de navegação do mundo exclusivamente dedicado às mulheres.
 
 Este rali desenrola-se sob o alto patrocínio de sua Majestade o Rei Mohammed VI, que autoriza o uso do brasão real de Armas de Marrocos pelas participantes desta prova.
 
 Para a 23ª edição desta competição a organização atingiu o limite máximo de inscrições. São 150 as equipas inscritas nas mais diversas categorias: motos, quads, 4x4 e categoria Crossover.
 
 Entre 20 e 30 de Março, Marrocos recebe a caravana desta competição composta por 300 participantes de diversas nacionalidades estando, desta feita, representados 21 países. Apesar das participantes neste rali serem dotadas de diferentes percursos de vida e níveis de experiência em todo-o-terreno e navegação, todas têm em comum o gosto pela aventura e a procura da superação.
 
 Elisabete Jacinto, já habituada aos ambientes de competição é uma das candidatas à vitória neste rali, mas reconhece a dificuldade da prova: “O nível de competitividade é bastante elevado. Há equipas que se preparam ao longo de todo o ano para esta prova e vão várias vezes a Marrocos para treinar a navegação. Vai ser um rali muito disputado até ao fim”, afirmou a piloto portuguesa.
 
 No Rallye Aïcha des Gazelles as concorrentes dependem apenas do auxílio de bússolas, das cartas militares e dos seus veículos de todo-o-terreno para progredir no terreno. Terão de marcar na carta os vários pontos de passagem propostos pela organização e localizá-los no terreno, percorrendo a distância entre eles com o menor número de quilómetros possível. É a menor distância percorrida que determinará a equipa vencedora.