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Fábio Mota em plano de destaque em Jerez

Fábio Mota teve uma prestação muito positiva no Circuito de Jerez, onde se realizou a terceira etapa do Iberian Supercars Endurance em condições muito difíceis.
 
O piloto de Vila Nova de Gaia esperava estar competitivo na pista espanhola, uma vez que as características do seu traçado poderiam ser menos prejudiciais para o Ginetta G55 GT4, que não tem o potencial técnico para se bater com as máquinas mais recentes.
 
Disputadas com a pista seca, as limitações do carro inglês ficaram evidentes nas qualificações com Bruno Pires, que realizou a primeira, e Fábio Mota, disputou a segunda, a conseguirem assegurar o décimo posto em ambas.
 
Porém, as corridas, realizadas no domingo, com a pista a ficar molhada devido à muita chuva que se abateu sob o sul de Espanha, as perspectivas melhoravam, uma vez que nestas condições as diferenças entre os carros ficam esbatidas.
Na primeira prova, com a chuva ameaçadora, mas a pista ainda a exigir slicks, Bruno Pires estava muito competitivo, tendo recuperado até sexto, mas na sétima volta sofreu um furo, caindo para décimo oitavo, o que atrasou definitivamente a equipa da Tockwith Motorsports.
 
Durante o seu turno, Fábio Mota, a uma volta dos pilotos da frente, pouco podia fazer, tendo ainda que se haver com uma chuvada que dificultou a sua vida, cruzando a linha de meta em décimo sexto, sétimo da divisão GT4 Pro.
 
Na segunda prova da jornada, o gaiense realizou um ‘stint’ de grande nível com a pista alagada. O piloto da Tockwith Motorsports chegou a oitavo encostado ao sétimo classificado, sendo notoriamente mais rápido, mas sem o conseguir ultrapassar dado este ter uma velocidade de ponta substancialmente superior à alcançada pelo Ginetta G55 GT4 de Fábio Mota.
 
Com uma boa paragem nas boxes e uma boa ponta final de Bruno Pires, a dupla do carro da Tockwith Motorsports cruzou a meta num excelente quinto posto da geral e da divisão GT4 Pro.
No final do fim-de-semana, Fábio Mota fazia um balanço positivo. “Este circuito era menos difícil para o nosso carro, mas ainda assim havia uma diferença grande para as máquinas mais recentes, como se pôde ver nas qualificações. Nas corridas, com a chuva, a diferença foi menor, mas não tivemos muita sorte na primeira, com um furo. Na segunda tudo correu melhor, com a chuva que se abateu sobre o circuito! No meu ‘stint’ estava muito forte e estava mais rápido que o Mercedes AMG do Gillermo Aso, mas a maior potência deste impediu-me de o ultrapassar. O quinto posto é um excelente resultado e, provavelmente, o máximo a que podemos aspirar com o Ginetta, tendo em vista as suas limitações técnicas”, sublinhou o piloto de Vila Nova de Gaia.
 
Fábio Mota aponta o bom trabalho realizado por toda a equipa, o que foi determinante para o bom resultado na segunda corrida. “O nível competitivo do campeonato, entre os primeiros, é muito elevado e tudo tem de estar perfeito para podermos conquistar um bom resultado. Na primeira corrida tivemos o azar do furo, mas na segunda penso que todos nós operámos num nível muito elevado, mas em circunstâncias normais, o pódio está fora do nosso alcance, dada a diferença de competitividade entre o nosso carro e os mais recentes. A chuva diminui um pouco a diferença, mas não a anulou. Vamos continuar a dar o nosso melhor e a trabalhar para podermos aproveitar qualquer oportunidade que possa surgir”, concluiu o gaiense.
 

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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025 – 02:28:38

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