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As coleções do museu de Coimbra espelham a riqueza da Igreja e a importância do mecenato régio às quais se devem muitas das suas obras de arte e alfaias religiosas de maior valia. A escultura monocromática ou policroma, em madeira e pedra, ocupa lugar cimeiro, ilustrando com numerosas obras-primas o trabalho das melhores oficinas flamengas e também a evolução das escolas portuguesas da Idade Média ao século XVIII. Ainda assim, os núcleos de pintura, ourivesaria, cerâmica e têxteis, impõem-se com igual importância e representatividade para a arte importada e a produção nacional. Distinguem-se ainda as coleções arqueológicas provenientes da cidade e as de arte oriental.
O Museu Nacional de Machado de Castro deve a sua designação ao conimbricense que foi escultor régio nos reinados de D. José, D. Maria I e D. João VI e o mais notável representante da escultura portuguesa do século XVIII. O Museu abriu ao público em 11 de Outubro de 1913, ocupando os edifícios que, do século XII ao século XVIII, se foram construindo para residência episcopal e, em meados do séc. XX, se adaptam à função museológica. Particularmente notáveis são os vestígios do claustro do período “condal” (c. 1100-c. 1140) e o criptopórtico datado do séc. I que constitui a mais importante construção romana conservada em Portugal. Reaberto na sua totalidade no final de 2012 – seguindo o projeto de requalificação e ampliação do arquiteto Gonçalo Byrne –, o MNMC possui, atualmente, as condições imprescindíveis para ser entendido como espaço de encontro entre a memória e a contemporaneidade.
Conteúdos editados pela DDCI.
Outras Informações: http://www.museumachadocastro.pt/