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Informação Cultural
OUPA! novo projeto musical de intervenção social lança disco de estreia
Informação Cultural
OUPA! novo projeto musical de intervenção social lança disco de estreia

CIDADE LÍQUIDA: DISCO DE ESTREIA
LANÇAMENTO OFICIAL DO PROJETO
26 NOVEMBRO | MAUS HÁBITOS
ENTRADA GRATUITA
CONCERTO DE APRESENTAÇÃO
30 NOVEMBRO | PLANO B
Projeto de intervenção social, cultural e artística, que visa a capacitação e empoderamento dos jovens dos bairros sociais da cidade do Porto, através da palavra e da música.
OUPA! é um projeto de intervenção social, cultural e artística, que visa a capacitação e empoderamento dos jovens dos bairros sociais da cidade do Porto, através da palavra e da música. É da iniciativa do Pelouro da Cultura da CMP e está integrado no programa “Cultura em Expansão”.
"Cidade Líquida", disco de estreia do projeto OUPA!, que conta com a artista Capicua como coordenadora artística, será lançado oficialmente numa sessão de entrada livre nos Maus Hábitos, Porto, a 26 de novembro. O evento tem início às 18h00 e conta com a presença dos intervenientes do projeto assim como do Presidente da Câmara Municipal do Porto, Dr. Rui Moreira, uma vez que OUPA! é um projeto integrado no programa Cultura em Expansão da CMP.
No próximo dia 30 de novembro, num concerto único no Plano B, Porto, osOUPA! apresentam o disco de estreia ao vivo. Este concerto tem como primeira parte o DJ Tiago Espírito Santo e os bilhetes do espetáculo são 6€ (incluíndo o disco "Cidade Líquida") ou 3€, apenas entrada.
"Nosso Fado" é o single que acompanha este lançamento, com beat de DN, letra e voz por Ls, Lucas, DN e Doc e voz cantada de Mónica Sol.
"Cidade Líquida" tem um preço de lançamento de 3€ na sessão de lançamento no Maus Hábitos e no concerto no Plano B. Após estas datas estará disponível por 10€.
Sobre o projeto "OUPA!":
O projeto começou no Bairro do Cerco em 2015, passou por Ramalde em 2016 e teve a sua terceira edição nos bairros da freguesia de Lordelo do Ouro no ano passado.
Na prática, concretizou-se em residências artísticas de vários meses, com oficinas diárias de escrita, produção musical, vídeo e performance, com vista a estimular o espírito DIY e a autoestima dos jovens, promovendo o sentimento de pertença e a coesão territorial. A intenção foi sempre a de criar um espaço de ação e mudança, na promoção da autonomia artística e a proactividade juvenil, no reforço das identidades individuais e na construção de um espírito de coletivo.
Após três anos consecutivos de oficinas e concertos, o projecto OUPA! fez-se mais ambicioso e, num ano de consolidação do trabalho feito, juntou em colaboração membros dos grupos de Lordelo, Ramalde e Cerco, num mesmo processo criativo.
Ao invés de partir para novos territórios, o OUPA! dedicou o ano de 2018 à profissionalização dos talentos encontrados, através da criação, gravação e edição de um disco comum, que cruza contributos dos seus três territórios. Na consolidação da evolução dos jovens participantes e do seu espírito de colaboração, o álbum que agora se apresenta, serve a unificação e celebração do OUPA! como um só: um só coletivo, um só território, um só corpo de trabalho, a oito vozes, mas com um foco comum.O disco.
Este, além de demonstrar o talento dos seus autores, demonstra a grande vitalidade da cena Rap portuense e o forte traço identitário que o caracteriza, mesmo quando os estilos, as linguagens, os registos e as vozes são múltiplas. Mónica Sol, Bonaparte, Garcez, LS, Doc, Drunk Nigga, Joca e Ricardinho, trazem-nos onze temas, compostos e escritos por eles, numa celebração da música como força transformadora. O amor, o Rap, a tribo, o país, a festa e a redenção, escritos e cantados por diferentes sensibilidades e timbres, num álbum tão coletivo, quanto uníssono, que é preciso ouvir!