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O surfista português Camilo Abdula sagrou-se vice-campeão no ISA World Para Surfing Championship, na divisão Stand 1, perdendo por muito pouco (14.50 - 14.80) para o japonês Shingo Kato, o novo campeão mundial da categoria, numa bateria marcada pela escassez de ondas.
“Estive em terceiro na maior parte do heat, passei para segundo já perto do fim e não consegui o 6 que precisava para o ouro”, lamentou Camilo, confessando um misto de sentimentos: “Há o dever cumprido, mas também alguma frustração por não ter conseguido o ouro. Fundamentalmente, sinto-me feliz por ter trazido mais uma medalha para Portugal. Foi um ano difícil para mim em termos pessoais, mas esta medalha dá-me alguma felicidade.”
Recorde-se que Camilo Abdula foi quarto (cobre) em 2021, campeão mundial em 2022 e o ano passado arrecadou o bronze.
João Aranha, líder da comitiva nacional e presidente da Federação Portuguesa de Surf enquadrou esta sucesso:
“Foi uma bateria muito disputada, em que o Camilo lutou até ao fim, mas reconhecemos que é um resultado justo. Talvez se entrasse mais um set, o Camilo, que está a surfar muito bem, pudesse ter chegado ao ouro, mas é uma participação boa para o coletivo que está a melhorar os resultados do ano passado, com esta medalha e com o 9º lugar do Afonso Faria. E amanhã temos a Marta a tentar ser tetracampeã mundial.”
Marta Paço, surfista de Viana do Castelo, compete amanhã, último dia deste Mundial, na divisão VI 1 para atletas cegas.
A Seleção Nacional
Camilo Abdula – Stand 1
Marta Paço – VI 1
Afonso Faria – Prone 2
Tiago Prieto - Selecionador