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Red Bull Air Race World Championship - Competição viaja para leste para a terceira etapa do calendário

 

A Hungria é um dos países com maior tradição na Red Bull Air Race World Championship e estreia em 2019 uma nova localização: Budapeste dá lugar ao lago Balaton – que recebe a competição nos dias 13 e 14 de julho. O japonês Muroya aposta forte num hat trick e quer aproximar-se do título que conquistou em 2017.

 

A cidade de Budapeste está intimamente ligada à história da Red Bull Air Race World Championship, integrando o campeonato do mundo de corridas aéreas da Federação Internacional de Aeronáutica desde a primeira hora. As espetaculares imagens dos aviões a passarem a mais de 300 km/hora por baixo da emblemática ponte das correntes ficarão para sempre gravadas na memória dos fãs, imortalizadas nos inúmeros registos de vídeo e fotografia. A Hungria mantém-se no mapa, mas chegou a hora de Budapeste passar o testemunho ao lago Balaton – o cenário para a terceira etapa deste ano da competição que decorre nos próximos dias 13 e 14 de julho. Situada nas proximidades da estância turística de Zamárdi, este é o maior lago da europa central e oriental.

 

Depois de uma época de 2018 bastante apagada, o japonês Yoshihide Muroya parece estar a viver a sua melhor forma de sempre. Começou por vencer a corrida inaugural em fevereiro passado sobre as águas azul turquesa do Golfo Pérsico (Abu Dhabi) e voltou a brilhar na capital russa dos desportos – Kazan – onde continuou firme no lugar mais alto do pódio. Agora, em vésperas da terceira etapa do calendário, o samurai dos céus não esconde a sua ambição: quer mais e tudo vai fazer para reconquistar o título que foi seu em 2017. Um hat trick é para já o objetivo imediato para o lago Balaton, mas Muroya sonha com voos mais altos: “neste momento tenho alguma vantagem na liderança do campeonato, mas não chega. Por isso sei que uma vitória no lago Balaton é determinante para chegar ao título mundial. Quero chegar ao Japão com o máximo número de pontos possível para poder reclamar o título em frente do meu público”, afirmou.

 

Apesar das pretensões de Muroya, o campeonato está em aberto e há pelo menos dois pilotos que podem ainda sonhar com o título – o atual Campeão do Mundo Martin Šonka (o último a vencer sobre as águas do Douro em 2017) e o australiano Matt Hall.

 

Toda a ação em Budapeste pode ser acompanha em direto em www.redbullairrace.com, com as qualificações a decorrem no sábado (13 de julho) e as finais no domingo (14 de julho)

 

CLASSIFICAÇÕES | APÓS 2 ETAPAS:

 

#MASTER CLASS

1º Yoshihide Muroya Japão 53 PONTOS

2º Martin Šonka República Checa 44 PTS

3º Matt Hall Austrália 36 PTS

4º Nicolas Ivanoff França 30 PTS

5º Mika Brageot França 26 PTS

 

#CHALLENGER CLASS

1º Florian Bergér Alemanha 10 PONTOS

2º Mélanie Astles França 08 PTS

3º Kevin Coleman EUA 06 PTS

4º Sammy Mason EUA 04 PTS

 

CALENDÁRIO:

Emiratos Árabes Unidos Abu Dhabi | 8 e 9 fevereiro

Rússia Kazan | 15 e 16 junho

Hungria Budapeste | 13 e 14 julho

Japão Chiba | 7 e 8 setembro

 

PILOTOS:

 

#MASTER CLASS

Cristian Bolton Chile

Mikael Brageot França

Kirby Chambliss Estados Unidos da América

Matthias Dolderer Alemanha

Michael Goulian Estados Unidos da América

Matt Hall Austrália

Nicolas Ivanoff França

Petr Kopfstein República Checa

François Le Vot França

Pete McLeod Canadá

Yoshihide Muroya Japão

Ben Murphy Reino Unido

Martin Šonka República Checa

Juan Velarde Espanha

 

#CHALLENGER CLASS

Mélanie Astles França

Florian Bergér Alemanha

Kenny Chiang China

Kevin Coleman Estados Unidos da América

Dario Costa Itália

Luke Czepiela Polónia

Patrick Davidson África do Sul

Daniel Ryfa Suécia

Baptiste Vignes França

Sammy Mason Estados Unidos da América

Patrick Strasser Áustria

Vito Wyprächtiger Suíça

 

ACERCA DA RED BULL AIR RACE WORLD CHAMPIONSHIP

 

Criada em 2003, a Red Bull Air Race World Championship já cumpriu mais de 90 corridas à volta do Mundo. Decorrendo sob a égide da Federação Internacional de Aeronáutica (FAI) e reconhecido como o único Campeonato do Mundo da aviação desportiva (velocidade) envolve os melhores pilotos do plante numa intensa disputa que combina velocidade, precisão e destreza. Para isso são usados os mais rápidos, leves e ágeis aviões, com os pilotos a atingirem velocidades de 370km/h, enfrentando forças de até 12G, enquanto progridem a baixa altitude num percurso em forma de slalom, delimitado por pórticos insufláveis de 25 metros de altura. A Challenger Cup foi introduzida em 2014, abrindo assim a possibilidade de competir a um novo leque de pilotos, cuja evolução será potencialmente avançar para a Master Class, acedendo à disputa do Campeonato do Mundo.

 

 

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