Nesta primavera, em Guimarães, vamos sentir o presente e compor em conjunto o futuro da música no Westway 2025. A partir da sua identidade, o Westway apresenta-se reconfigurado na sua 12ª edição e cada vez mais afirmado enquanto processo coletivo e colaborativo, com a música enquanto veículo central, mas na companhia do cinema, dando origem ao forte binómio de criação e capacitação "som & imagem".

A edição deste ano do Westway será estruturada em três pilares: LAB (artistas-em-residência), LIVE (concertos) e MEETING (Conferências, Keynotes, Talks, Networking, Pitching). E é hoje lançado o Early Bird LIVE para acesso a todos os concertos desta edição e abrem-se os registos para o MEETING, cujo passe geral permite também o acesso aos concertos. Serão quatro dias dedicados à criação, concertos ao vivo e pensamento, sempre em partilha. Não faltarão razões para irmos ao Westway, em Guimarães.

Estabelecido em 2014 como o primeiro showcase festival e conferência do país, que haveria de abrir caminho ao Portugal Country Focus no Eurosonic de 2017, o Westway LAB revelou-se um poderoso laboratório de relações, ideias e vivências negociais no setor da música. Ao longo dos últimos 11 anos, o Westway foi reunindo parceiros importantes (AMAEI, Fundação GDA, Antena 3, etc.) e ajudando a produzir várias histórias de sucesso na revelação do talento, que têm alimentado o crescimento e a presença da música portuguesa a nível internacional. Nesse particular destacam-se os projetos europeus e redes internacionais onde o Westway se insere.
 

Para a 12ª edição, o Westway, a partir da sua identidade, apresenta-se reconfigurado e cada vez mais afirmado enquanto processo coletivo e colaborativo. A música continuará enquanto veículo central, mas será acompanhada pelo cinema, dando origem ao forte binómio de criação e capacitação "som & imagem". A arquitetura do Westway assenta no LAB (artistas-em-residência), no LIVE (concertos) e no MEETING (Conferências, Keynotes, Talks, Networking, Pitching).
 

As primeiras revelações do Westway LIVE anunciadas hoje representam o talento e a diversidade geográfica e estética, valores assumidos desde a primeira edição do evento: emmy Curl (PT), Fidju Kitxora (PT), Chico Bernardes (BR) e Maidavale (SE). Estes artistas vão atuar em Guimarães no programa do Westway LIVE, que ocorrerá a 11 e 12 de abril.

emmy Curl (PT) é uma artista multifacetada com 17 anos de carreira (produtora, instrumentalista, diretora de vídeo, fotógrafa, para além de pintora, desenhista e jogadora de xadrez) que está de regresso aos palcos com o álbum "Pastoral", cujo concerto de apresentação é uma oportunidade exclusiva para mergulhar na riqueza da cultura ancestral portuguesa, enquanto a artista nos conduz por uma viagem sonora pelas paisagens mágicas do interior de Portugal.

Fidju Kitxora (PT) é uma entidade enigmática em trânsito entre Lisboa e Cabo Verde. Com uma sonoridade que evoca vozes passadas, presentes e futuras da diáspora, reordenam-se diversas linguagens numa música viva e em constante mutação, para onde acorrem o calor do funaná, o balanço do semba, as síncopes do kuduro, da afro-house e demais miscigenações sinceras. Por entre gravações de campo, sintetizadores planantes, samples vocais e uma barragem imparável de batidas infecciosas, Fidju Kitxora entrega-se em constante mistério e mutação.

Chico Bernardes (BR) Chico Bernardes (BR) é um cantor, compositor e multinstrumentista de São Paulo, que lançou em 2019, aos 20 anos, o seu primeiro disco a solo. Carregando referências como Nick Drake, Ryuichi Sakamoto, Angelo de Augustine, Gilberto Gil, Joni Mitchell, Steve Reich e muitos outros, Chico Bernardes mistura sonoridades antigas e modernas para acomodar as suas histórias íntimas e pessoais.
 

MaidaVale (SE), banda originária de diversos contextos, tanto musicais como geográficos, tem cativado audiências com a maravilha psicadélica sueca e a sua energia vibrante desde que começaram na cena underground de Estocolmo há uma década. A banda combina neo-psicadelia e krautrock com influências que vão desde o pós-punk e a funkadelia até ao blues do Norte de África. Com vários trabalhos já aclamados e atuações ao vivo em eventos como Manchester Psych Fest, o Burg Herzberg Festival, o Rockpalast, o Barcelona Psych Fest, o Sweden Rock Festival, o Bordeaux Psych Fest e o Desetfest Berlin, preparam-se agora para nos impactar em Guimarães.

No Westway MEETING, existem já muitas presenças nacionais e estrangeiras confirmadas, para debater o futuro do “som & imagem” com preocupações de inovação, circularidade, sustentabilidade e capacitação para a internacionalização. The Legendary Tigerman será protagonista enquanto Keynote nacional na relação da música com o cinema. Tiffany Fukuma, a nova CEO da Keychange, virá falar dos novos desafios para a igualdade no setor. Paola Wescher, agente da Last Tour, entidade promotora do Kalorama Festival, trará um olhar sobre o agenciamento e a ligação aos festivais. E Turo Pekari, da Music Finland, abordará a inovação tecnológica e os desafios da IA no som & imagem. 

No LAB, também já estão encontrados e serão anunciados em breve os artistas que vão residir e trabalhar juntos por uma semana no Centro de Criação de Candoso, para depois apresentarem os resultados, nas noites de quarta (8 abril) e quinta (9 abril), no Café Concerto do Centro Cultural Vila Flor. 

O Early Bird dos passes gerais para o LIVE (25 euros), os passes gerais para acesso ao MEETING e LIVE (50 euros) e os bilhetes diários para o MEETING (25 euros) encontram-se disponíveis online a partir de hoje em www.aoficina.pt e www.westwaylab.com, bem como presencialmente nas bilheteiras de equipamentos geridos pel’A Oficina como o Centro Cultural Vila Flor (CCVF), o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), a Casa da Memória de Guimarães (CDMG) ou a Loja Oficina (LO).