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Pós-Laboratórios de Verão 2024 chega ao Centro Internacional das Artes José de Guimarães

Crónicas visuais de onde não estive de Sally Santiago
 
“Pós-Laboratórios de Verão” surge no contexto da 10ª edição do Programa de Apoio à Criação Artística Laboratórios de Verão, numa parceria entre o CIAJG - Centro Internacional das Artes José de Guimarães (Guimarães), o gnration (Braga)  e a Solar - Galeria de Arte Cinemática (Vila do Conde). Este ano, após um concurso aberto a artistas e coletivos naturais ou residentes no distrito de Braga ou concelho de Vila do Conde, foram escolhidas quatro propostas de distintas origens, naturezas e horizontes estéticos para materializarem os seus projetos durante períodos de residência nas instituições participantes, realizados neste verão. A segunda apresentação de “Pós-Laboratórios de Verão” inaugura no Centro Internacional das Artes José de Guimarães no dia 12 de outubro, às 17h30, depois de ter estado no gnration em setembro passado, e antes de seguir para o Auditório Municipal de Vila do Conde em fevereiro de 2025. 
 
Em Guimarães, reencontramos assim os trabalhos de Sally Santiago, das duplas Sofia Morim + Filipe Carvalho e Francisca Miranda + Inês Leal, assim como do trio composto por João Carlos Pinto, João Miguel Braga Simões e José Diogo Martins, todos eles adaptados e, em alguns momentos, significativamente transformados em relação ao seu formato anterior, de modo a responder à configuração do novo espaço expositivo e em continuidade com o carácter experimental que está na base dos “Laboratórios de Verão”.  
 
Sally Santiago apresenta “Crónicas visuais de onde não estive”, uma instalação audiovisual que especula sobre a natureza de certos lugares ficcionais e narrativos, através de recordações pessoais transmitidas à artista e das (re)criações destas em (novas) memórias que os vêm ocupar e renovar. Já Sofia Morim e Filipe Carvalho expõem a instalação “Consonâncias Efémeras”, propondo uma meditação sobre a água e a sua capacidade relacional para, a partir daí, potenciarem a experiência sensorial do visitante através do contacto com superfícies e fluxos líquidos. Por sua vez, em “Ouroboros”, obra desenvolvida entre o cinema e a videoarte, Francisca Miranda e Inês Leal evocam o ecrã e a emissão televisiva sob uma perspetiva crítica, abordando o soundbite e a sua relação com provérbios populares, imagens, rituais e sonoridades de origens diversas. Finalmente, os músicos João Carlos Pinto, João Miguel Braga Simões e José Diogo Martins recriam a performance +/-, partindo de instrumentos de percussão, do piano e de tecnologia de manipulação sonora para explorar diferentes arquétipos coletivos sob a forma de atmosferas sónicas e visuais que catalisam a audiência para estados uterinos e psicadélicos. 
 
No seu conjunto, mesmo pautando-se pela heterogeneidade de posturas, matérias e interesses, todos estes projetos unem-se na capacidade de contrariar a rigidez e expetativas habitualmente atribuídas a certas disciplinas artísticas ou estruturas mediáticas, mas também a determinados territórios simbólicos ou sensíveis, construindo zonas de afeção suscetíveis à receção e interação com as realidades concretas e idiossincrasias subjetivas de cada visitante. Desta forma, cada um dos trabalhos abre-se como um espaço no qual associações ou tensões espontâneas com outras imagens, gestos e ideias possam concretizar-se, cabendo a cada um dos visitantes a definição de um caminho individual e indistinto. Entre a experiência do reconhecimento e alteridade, mas também da efabulação e do espanto. 
 
Com curadoria de David Revés, a exposição ficará patente Centro Internacional das Artes José de Guimarães até ao dia 17 de novembro, podendo ser visitada de terça a sexta, das 10h00 às 17h00, e aos sábados e domingos, das 11h00 às 18h00. Aos domingos de manhã, a entrada é gratuita. 
 
Lançamento do catálogo da exposição “Superfícies não orientáveis” decorre na Livraria do CIAJG a 12 de outubro, às 16h00
 
No mesmo dia, às 16h00, será lançado o catálogo da exposição “Superfícies não orientáveis” na livraria do CIAJG, com a presença dos artistas Diogo Martins, Igor Gonçalves, João Melo, Mariana Maia Rocha, e dos curadores Irene Pedras, Ivo Martins, Pedro Silva, Marta Mestre (apresentação), num momento com entrada livre. O livro reúne imagens, textos e reflexões em torno da exposição apresentada entre fevereiro e abril de 2024 no Palácio Vila Flor, com extensão no Palacete de Santiago, fruto de uma coprodução entre A Oficina e o Guimarães Project Room.
 
A exposição “Superfícies não orientáveis” apresentou um percurso imersivo e labiríntico com obras de pintura, desenho, escultura e media art, criadas em residência artística no território de Guimarães, desafiando os limites convencionais da expressão artística e convidando o público a explorar territórios desconhecidos e apreciar as complexidades da condição humana.
 

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terça-feira, 13 de maio de 2025 – 13:45:36

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