
O regresso de Mário Silva ao circuito de Vila Real, inserido na prova Historic Endurance, competição com carros clássicos, merecia um conjunto de resultados bem melhor, face ao andamento demonstrado.
De facto, o piloto de Lisboa, que fez equipa com Carlos Cruz, não conseguiu terminar a primeira corrida, e na segunda, arrancando do último lugar da grelha de partida, ainda conseguiu ser oitavo da geral, e terceiro dos Históricos 71.
A primeira corrida não correu como o desejado. Mário Silva, que partiu da primeira posição da grelha, depois de ser o mais rápido nos treinos cronometrados destacado, pouco andou em pista. De fato, o piloto de Cascais arrancou muito bem e rapidamente se colocou na frente da prova, tudo se conjugando para que pudesse lutar pelo triunfo. Já com algumas dezenas de metros de avanço, ainda na primeira volta, eis que o inesperado acontece: “Estava a andar muito bem e acho que com um andamento muito forte, mas infelizmente partiu-se a alavanca do sector de velocidades. O carro ficou em ponto morto e não consegui fazer mais nada”, relatava Mário Silva, obviamente triste com o sucedido.
Para a segunda corrida, já se imaginava que a tarefa não ia ser fácil, pois como não tiveram classificação na primeira prova, arrancaram do último lugar da grelha. Contudo, nesta derradeira prova do longo programa de Vila Real, havia que tentar recuperar até onde fosse possível. Carlos Cruz foi o piloto do primeiro turno e conseguiu recuperar logo alguns lugares, entregando de seguida o Ford Escort a Mário Silva que foi até onde pôde, mas a distância para os primeiros já era considerável: “O meu colega não andou com o carro na pista e, assim, a sua experiência era pouca ou nenhuma do circuito. Tentei fazer a melhor corrida de trás para a frente, mas o carro também não estava muito colaborante e foi o possível. Resta-me a satisfação de fazer o melhor tempo na qualificação”, disse no final da corrida, lamentando o facto de o carro não estar no seu melhor: “O motor está abaixo da potência normal. Já na parte final dos treinos cronometrados tínhamos notado isso, mas o problema manteve-se para esta segunda corrida”, concluiu o piloto que conta o patrocínio do BancoBIC e da PRIME Advertising.
