Para o piloto da Amadora, Bruno Salreta, com a sua Yamaha R3 300 no campeonato CNV SUPERSPORT 300, teve um fim de semana com o seu estado de tempo favorito, a chuva: "Achei super bom, eu adoro mesmo é andar à chuva. Foi pena não ter chovido mais durante o fim de semana. Os treinos livres em si foram passados debaixo de muita água, sendo que até foi interrompida a sessão pelas condições meteorológicas".

 

A Q1 para Bruno "correu bastante bem, conseguimos um P9 foi pena ter ficado sem gasolina, pois conseguiria certamente subir mais umas posições".

 

Contudo mesmo no seu ambiente favorito, uma onda de azares não o ajudou a cumprir os objectivos que tinha definido para si: "Na Corrida 1, no momento do sinal se apagar a moto desliga -se. Ainda a consegui meter a trabalhar mas um pouco mais a frente desliga-se de novo e acabei por ter de abandonar a corrida".

 

Quanto ao que originou estas paragens: "Não chegamos a descobrir qual era o problema da moto. Ficámos a noite toda de volta dela, eu com o meu pai e lá conseguimos ter a moto pronta para a corrida de domingo".

 

Já na Corrida 2 no domingo: "O máximo que conseguimos com as nossas condicionantes foi um P12, praticamente não cheguei a rodar em pista a seco, foi uma prova apenas com o intuito de terminar e aprender com ela".

Os seus objectivos para a derradeira e última prova do ano no AIA em Novembro, o piloto mantém os seus objectivos bem definidos: "Para Portimão espero que chova, seria mais uma oportunidade de fazer melhores classificações e lutar por lugares mais cimeiros, vamos dar tudo para chegar de novo ao Top 10".

 

Algo que não o deixa muito animado, é com o formato da prova em que acaba por haver desigualdade entre motos na mesma prova: "Correr contra motos mais potentes é sempre um pouco frustrante pois fazemos um grande esforço para poder estar a competir, damos tudo de nós para nunca ser suficiente por causa da diferença de motos que existe neste nosso campeonato. Estamos com uma diferença de 30km/h para as motos da frente, não temos as mesmas armas mas vamos a luta na mesma e nunca baixamos os braços."

 

Bruno Salreta para os seus patrocinadores: "Quero agradecer imenso aos meus patrocinadores pois sem eles não seria possível correr".

 

O piloto teve apoios no local que não esquece e faz também o seu agradecimento: "Quero agradecer também à Isabel Valente por tudo, à equipa Motap Racing Team pela ajuda, ao Paulo Francisco meu mecânico, ao piloto Manuel Silva  e seu pai, aos Comissários do Motor clube do Estoril pela assistência quando a minha moto parou."

 

No desporto acompanha-se e reconhece-se também o trabalho dos outros pilotos com quem se priva, há amizade e cumplicidade. Festejam-se as vitórias uns dos outros e há também um abraço e uma palavra de motivação quando não as conquistam. Neste caso Bruno Salreta deixa a mensagem de parabéns ao vencedor da prova: "Quero ainda dar os parabéns ao meu amigo e piloto Rodrigo Valente pela vitória na corrida."

 

Agora segue a preparação para última prova do ano em Portimão.

 

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