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A Associação Rodoviária de Transportadores Pesados de Passageiros (ARP) revela-se preocupada com as conclusões do Barómetro do Observatório ACP, JN e TSF sobre os meios de transportes em tempos de pandemia por Covid-19. Entre as diversas conclusões, é referido que os inquiridos consideram o autocarro como o meio de transporte mais inseguro.
A ARP compreende que “o estudo reflete a opinião dos inquiridos, mas sublinha que as diretrizes da Direção-Geral da Saúde (DGS) não indicam que os autocarros ou transportes públicos não devam ser utilizados”, concluindo que “não nos revemos nestas respostas”.
O presidente da ARP, José Luís Carreira, destaca ainda a importância de distinguir “transporte regular de transporte ocasional (turismo)”, explicando que “no transporte regular (carreiras) o maior perigo advém da possibilidade de viajar em pé, sendo mais difícil manter o distanciamento entre passageiros. No transporte ocasional, que pela sua natureza apenas permite que os passageiros viajem em lugares sentados, é mais fácil garantir o distanciamento recomendado pela DGS, bem como controlar o cumprimento das medidas de proteção individual”.
Refere ainda que, neste tipo de transporte o serviço é previamente contratualizado para um grupo “fechado”, permitindo ao transportador dispor os passageiros da forma mais segura e adequada, considerando a redução da capacidade máxima do veículo para os 2/3.
As empresas de transporte ocasional, na sua maioria dedicadas ao turismo, rapidamente se adaptaram às exigências de saúde pública que a pandemia de Covid-19 exige.
Há uma constante higienização das viaturas, bem como a instalação de purificadores de ar. “Todos os profissionais que se dedicam ao transporte ocasional estão a trabalhar para garantir que os serviços são realizados com a máxima segurança, transmitindo essa confiança aos passageiros.”, assegura José Luís Carreira.