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Pedro Marreiros impedido pela Race Ready de participar em Vila Real

 
Pedro Marreiros impedido de participar no CPV em Vila Real pela Race Ready
 
- Piloto português foi impedido pelo responsável máximo do promotor do Campeonato de Portugal de Velocidade de participar nas provas de Vila Real
- Pedro Marreiros tinha aceitado um convite de Nuno Baptista para com ele disputar a jornada do CPV em Vila Real
- Uma situação inusitada e injusticada que merecerá os necessários passos para repor a legalidade e a honorabilidade do piloto
 
Pedro Marreiros, piloto com licença desportiva portuguesa há mais de duas décadas e, atualmente, a participar no Campeonato Internacional GT Open Cup, foi impedido de participar na jornada dupla do Campeonato de Portugal de Velocidade (CPV) disputada no Circuito Internacional de Vila Real pela Race Ready, a entidade promotora do CPV.
 
Nuno Baptista encontrou algumas contrariedades para manter os seus compromissos de participação no Campeonato de Portugal de Velocidade no Circuito de Vila Real. Recordando os anos e os resultados obtidos com o seu amigo e antigo colega de equipa, com o qual foi campeão de Espanha de GT em 2018 – Pedro Marreiros fez um esforço adicional para encontrar apoios nos seus patrocinadores, conciliar a sua preenchida agenda prossional e encontrar forma de pilotar um carro diferente da marca com a qual, habitualmente, compete. Tudo no sentido de auxiliar um amigo e ocupar o lugar de segundo piloto no McLaren 570S GT4 da equipa Araújo Competição.
 
Nuno Baptista informou o promotor do CPV da alteração de piloto no seu carro, mas foi surpreendido quando o responsável máximo da Race Ready, Diogo Ferrão, recusou a inscrição de Pedro Marreiros. Taxativamente, segundo Diogo Ferrão, Pedro Marreiros jamais correrá num campeonato organizado pela Race Ready. Sem nenhuma outra justicação plausível.
 
Sentindo-se vexado e abusado por uma decisão absurda e sem justicação, Pedro Marreiros procurou aconselhamento judicial para conrmar a ilegalidade da situação.
 
Desde logo por ser uma decisão que é atentatória da igualdade de direitos de um cidadão praticante desportivo num campeonato que, lembramos, não é privado, mas tutelado pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK). Por isso mesmo, deve estar ao alcance de qualquer atleta que pretenda praticar a modalidade. Desde que não haja nenhuma restrição legal ou regulamentar, razões que não se colocam neste caso.
 
Por outro lado, todas as competições automóveis realizadas sob a égide da FPAK são tuteladas, em primeiro lugar, pelo Código Desportivo Internacional (CDI) que prevalece sobre as restantes normas articuladas em regulamento.
 
Dizem as PEV no Ponto 4.1 que “Qualquer prova/evento de circuito, inscrita no Calendário Desportivo Nacional, é organizada de acordo com as normas do CDI da FIA e seus anexos”, CDI que no seu artigo 3.14.1 estabelece que a recusa de inscrição pelo organizador deverá ser justicada. Ora, Diogo Ferrão e a Race Ready não forneceram qualquer justicação. Plausível ou não!
 
Colocada em causa a sua honra como cidadão e como piloto e vexado perante os seus patrocinadores que aceitaram o esforço extra solicitado por Pedro Marreiros, o piloto exige uma reação ocial por parte da FPAK e uma ação no sentido disciplinar por violação grosseira do Código Desportivo Internacional (CDI). 
 
Uma situação perfeitamente inusitada e anormal sem que se perceba a razão por trás desta decisão, gravosa, perante um piloto federado pela FPAK e que tentou participar no campeonato de velocidade do seu país.
 
Esta semana, à comunicação social, Diogo Ferrão lamentou a redução de inscritos na prova transmontana e que o CPV não era acarinhado neste circuito. Com estas atitudes e prepotencia cará certamente mais difícil.
 

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segunda-feira, 28 de abril de 2025 – 00:12:02

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