Foi um rali que correu sem surpresas do ponto de vista dos pneus, com os pneus Pirelli Scorpion macios a demonstrarem um grande desempenho. Em sentido inverso, não faltaram surpresas ao longo do desenrolar da prova. No primeiro dia, nota para os sucessivos incidentes e imprevistos que reduziram para metade o grupo de pilotos do Rally 1 e eliminaram alguns dos que pareciam ser os principais candidatos a vencer aquele que é conhecido como o GP da Finlândia. Ott Tanak, Esapekka Lappi e Kalle Rovanpera, além de Pierre-Louis Loubet, que mais tarde regressou à corrida foram as vítimas da imperdoável prova finlandesa. No final, foi Elfyn Evans, piloto da Toyota, a superiorizar-se a todos os outros, sobrevivendo à perseguição de Thierry Neuville, da Hyundai. 

 

A chuva contribuiu fortemente para o desfecho a prova, tendo promovido a criação de poças e sulcos, tornando os troços imprevisíveis e perigosos. Como previsto, os pneus macios assumiram um papel de preponderância, e garantiram aderência até nas situações mais desafiantes. 

 

Aos registos de velocidades média e máxima foram notáveis, com Rovanpera a vencer a etapa mais rápida da prova (SS3 Lankamaa 1) a uma velocidade média de 143 quilómetros por hora. 

 

CITAÇÃO PIRELLI 

Terenzio Testoni, responsável Pirelli pelas atividades de Rali: "Os pneus Pirelli Scorpion macios voltaram a demonstrar os seus níveis de aderência, desempenho e também de grande durabilidade, anulando qualquer possibilidade de diversificação estratégica por parte das equipas. É por isso que estamos a trabalhar com a FIA e a WRC Promoter para tornar obrigatória a utilização de um conjunto de pneus opcionais, duros ou macios, em todos os ralis. Pensamos que desta forma as corridas podem tornar-se mais animadas e interessantes, elevando o nível do desafio para pilotos e equipas. Para a próxima ronda, na Grécia, voltam os pneus duros de gravilha, para enfrentar desafios completamente distintos dos que vimos nas últimas três provas do campeonato."