Começa hoje a travessia da Beira Baixa em semi autonomia, apenas guiados por GPS e com um máximo de 66 horas para concluir os 281 km, após um ano de interregno.
A ligação entre o Castelo de Belmonte e a Vila de Proença-a-Nova, far-se-á por longos caminhos florestais, estradas de asfalto e sob um calor tórrido que facilmente ultrapassa os 40º
Os participantes terão que lidar com a solidão, com o medo, sono e a fome já que a competição é realizada em semi autonomia. Um teste à capacidade de evasão, de gestão e de superação.
No entanto, para muitos, essa é a essência da competição. O desafio físico e mental é o que atrai os participantes a cada ano.
Mas a competição não é apenas sobre vencer. É também sobre apreciar a beleza natural da região da Beira Baixa. Há um riquíssimo património natural e histórico na Beira Baixa e que a prova atravessa.
A PT281 Ultramarathon não é só uma competição desafiadora que testa os limites físicos e mentais dos participantes. É também uma oportunidade única de explorar a Beira Baixa e de se conectar com a natureza a um nível mais profundo.
Esta edição, a 8ª, tem 82 participantes de 8 países e 3 continentes. Não sendo record de presenças estrangeiras é a primeira vez que a corrida recebe um participante de África.
A grande surpresa são as 7 mulheres inscritas o que é um record absoluto. Será o efeito Claire Bannwarth? A vencedora em 2021 ao vencer a prova à geral em 2021 criou grandes expectativas futuras relativamente aos vencedores.