O 33.º Congresso Mundial do Voleibol encerrou ontem à noite, em Anaheim, nos Estados Unidos da América, com a eleição para Presidente da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) do brasileiro Ary Graça, que passa a ser o quarto dirigente máximo do organismo desde a sua fundação, em Abril de 1947.

Ary Graça sucede, assim, ao chinês Jizhong Wei, que presidiu à FIVB de 2008 a 2012, ao mexicano Rubén Acosta (1984 a 2008) e ao francês Paul Libaud (1947 a 1984).

 

Esta foi considerada a primeira eleição democrática da FIVB, dado que nas anteriores houve sempre apenas um candidato.

 

Ary Graça, de 69 anos (na foto, ao centro), Vice-Presidente Executivo da FIVB e Presidente da Confederação Sul-Americana e da Confederação Brasileira de Voleibol, recebeu 103 votos, enquanto o norte-americano Doug Beal, de 55 anos, Membro do Conselho de Administração da FIVB e CEO da Federação Norte-Americana, contou 86 votos, e o australiano Chris Schacht, de 65 anos, Presidente da Federação Australiana, recolheu 15 votos.

 

"Caros amigos, gostaria de expressar os meus agradecimentos àqueles que confiaram em mim e, sobretudo, ao Presidente Jizwong Wei, que está sempre a salientar a evolução vivida pela FIVB. Creio que, hoje, a FIVB sofreu uma revolução", reconheceu o novo Presidente do organismo máximo do Voleibol mundial.

 

Para além de Vicente Araújo, Vice-Presidente da FIVB, Presidente da Federação Portuguesa de Voleibol (FPV) e Presidente da Comissão de Desenvolvimento da FIVB, a FPV esteve representada no 33.º Congresso Mundial por Álvaro Lopes e Teodemiro de Carvalho, respectivamente, Director e Secretário-Geral do organismo que superintende o Voleibol a nível nacional.

 

Recorde-se que, em 2004, o 29.º Congresso Mundial fez convergir para o Porto as atenções de dirigentes e Imprensa de todo o Mundo, tendo reunido 192 delegados de 162 federações nacionais – na altura, um recorde de participantes em congressos do organismo que superintende o Voleibol mundial –, e ficou marcado pela filiação de Timor-Leste como a 218.ª federação nacional na FIVB e pelo facto de o Português se ter tornado língua oficial da FIVB.