Vitória de Bos (Theo) ao sprint, em Lagoa. A equipa Blanco reforça o domínio já com duas vitórias em etapas na 39.ª Volta ao Algarve. O vencedor da 2.ª etapa é o novo camisola amarela. Ao longo de 195 KM, a Efapel-Glassdrive, liderada por Carlos Pereira, trabalhou muito para discutir a etapa.
"Foram quase 200 KM de sobe e desce constante, que deixam mossa, como é natural. As pernas começam a reclamar. Fizemos um bom trabalho, os meus colegas deixaram-me no local certo. Segui na roda de Mark Cavendish (Omega Pharma-Quick Step), mas ele não foi feliz, a cerca de 200 metros da meta, e quem seguia na roda dele também não. Para o público, a Algarvia é uma corrida lindíssima de se ver. Obrigado aos nossos adeptos que são fantásticos e aos patrocinadores", valoriza Filipe Cardoso.
A fuga do dia foi protagonizada por Dmitry Kozontchuk (Katusha), Sep Vanmarcke (Blanco), Ricardo Garcia (Euskaltel-Euskadi), Manuele Boaro (Saxo-Tinkoff), Bertjan Lindeman (Vacansoleil-DCM), Omar Fraile (Caja Rural), Dalivier Ospina (Colombia), Tomás Metcalfe (Carmim-Tavira), Hugo Sabido (LA Alumínios-Antarte) e Alejandro Marque (OFM-Quinta da Lixa).
A luta pela camisola da montanha animou, de sobremaneira, a fase inicial da viagem. O italiano Manuele Boaro supera o português Sérgio Paulinho na liderança da montanha, mas continua tudo em família, uma vez que são ambos da Saxo-Tinkoff. Eduard Vorganov (Katusha) e Hugo Sabido (LA) têm igual número de pontos na classificação das metas volantes, com a vantagem a sorrir ao português pela sua posição na geral individual.
Este sábado, os corredores terão pela frente 193 quilómetros, entre Portimão e o alto do Malhão, com a meta a coincidir com um prémio de montanha de segunda categoria. Além de se esperar uma primeira triagem na luta pela camisola amarela, aguarda-se que este dia seja de festa na região, pois trata-se da etapa-rainha e disputa-se ao fim de semana, o que deverá cativar muito público, tanto que os ciclistas sobem por duas vezes as duras rampas do Malhão, que têm apenas 2,5 quilómetros, mas cuja inclinação média é de dez por cento. As decisões serão no domingo, com o seletivo contrarrelógio Castro Marim-Tavira, de 34,8 quilómetros.