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João Rodrigues no Campeonato do Mundo de RS:X

O Campeonato do Mundo de RS:X terminou em águas brasileiras, depois de cinco dias de competição de alto nível, em Búzios. Estão encontrados o campeão e campeã mundial da classe, Nick Dempsey (Grã-Bretanha) e Lee-El Korsiz (Israel), respectivamente.

João Rodrigues não conseguiu chegar à Medal Race, tendo ficado em 13º lugar na classificação geral. Apesar de não ter ido à regata das medalhas, o velejador madeirense avalia a sua prestação como positiva e surpreendente: “Quanto a mim, devo confessar que o período que antecedeu a competição, mais propriamente a semana anterior, já aqui em Terras de Vera Cruz, foi particularmente interessante, na medida em que pairava a dúvida sobre o significado de cá estar. O primeiro dia de regatas, com vento fraco, céu cinzento, chuva e prestações francamente abaixo do esperado, não ajudaram a criar um clima propício a quem vinha fazer um campeonato no mundo. Mas depois o vento entrou, o sol voltou a brilhar e, francamente, adorei a sensação de voltar a velejar bem. E os resultados, inevitavelmente, apareceram. E claro, voltaram a baralhar aquilo que já parecia uma "crónica de uma morte anunciada" - o terceiro dia de regatas só veio cimentar, à medida que aumentava a minha confiança em condições de vento médio a forte e os resultados iam surgindo.

O atleta luso teve uma prestação ascendente nos primeiros três dias de regata, tendo estado muito perto dos dez primeiros: “A entrada nos dez primeiros parecia ao meu alcance, mas o vento fraco trouxe novamente à tona de água alguns problemas nessas condições. E assim, fiquei arredado de poder disputar a regata das medalhas com os meus amigos. Foi pena. Era algo que teria gostado particularmente.

João Rodrigues põe na balança a sua prestação neste mundial, entre todas as dificuldades que encontrou: “E agora? Pois claro, a pergunta impõe-se. Por um lado, os dois dias com vento foram absolutamente incríveis. Há muito tempo que não velejava assim nestas condições e foi um delírio disputar regatas metro a metro, a mais de vinte nós de velocidade, com os meus amigos de tão longa data! Por outro lado, os dias de vento fraco, onde a condição física é preponderante, não foram propriamente um sonho. Terei capacidade para atingir a forma física necessária para que as condições de vento fraco não sejam um handicap? É um desafio interessante...” De volta à Madeira, o português vai ter alguns dias de descanso, nos quais promete tomar uma decisão em relação aos JO 2016: “Regressarei à Madeira para descansar uns dias e então tomar uma decisão em relação à minha eventual sétima campanha Olímpica.

O madeirense aproveita para agradecer o apoio que lhe tem sido dado ao longo da sua carreira: “Gostaria de aproveitar a ocasião para agradecer todo o apoio que me tem sido dado ao longo da minha carreira desportiva, seja dos meus patrocinadores, dos apoios institucionais e, "last, but not least", dos meus familiares e amigos. Sem esse apoios, nada disto teria sido possível e estou para sempre agradecido. A minha entrega total a este maravilhoso desporto foi a única forma que encontrei de retribuir. 

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quinta-feira, 28 de março de 2024 – 09:00:59

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