Desfibrilhador DOC garante cardioproteção com ligação direta à Cruz Vermelha

 

 

O DOC (Desfibrilhador Operacional Conectado) é um equipamento de cardioproteção com monitorização 24 horas por dia, com ligação direta a um operacional treinado para Cruz Vermelha Portuguesa e já está disponível em Portugal pela Alma Industries.

Em Portugal, morrem cerca de 10.000 pessoas anualmente por paragem cardiorrespiratória, aponta a Sociedade Portuguesa de Cardiologia e apenas 3% das vítimas sobrevive, o que reflete lacunas do sistema de socorro pré-hospitalar português.

Muitas vidas podiam ser salvas com o uso de um desfibrilhador, daí a publicação do Decreto-Lei nº 184/2012, de 8 de agosto, onde passará a ser obrigatória em zonas que, pela elevada concentração de pessoas ou pelo risco elevado da população envolvida, a ocorrência de casos de Paragem Cardiorrespiratória (PCR) é mais provável.

 

O DOC é o único desfibrilhador inteligente no mercado, sendo o único que incorpora monitorização remota 24 horas por dia, serviço exclusivo de teleassistência com a Cruz Vermelha Portuguesa, chamada automática para os serviços de emergência e geolocalização, via GPS, do local exato da vítima.
A tecnologia DOC é segura e eficaz já que integra um cartão SIM que conecta automaticamente a um operacional treinado da Cruz Vermelha que ajuda durante todo o processo.

O DOC é também o desfibrilhador mais fácil de usar, bastando colocar os elétrodos no peito da vítima 

Quando o DOC é retirado da caixa de proteção, uma vez confirmado que é uma emergência real, o geolocalizador automático enviará as coordenadas exatas para a ambulância.

Miguel Martins, responsável do projeto DOC na Almas Industries, indica que “o equipamento está a ser comercializado desde setembro de 2018 e já está implementado em 60 clientes, desde o setor público, ao privado, IPSS, clubes desportivos, corporações de bombeiros e até unidades móveis de juntas de freguesia”.

 

Desde as pequenas empresas às multinacionais, a vontade em proteger a saúde dos colaboradores é grande, daí as empresas apostarem cada vez mais na segurança. 

Paulo Barros, diretor-geral da Almas Industries explica: “O equipamento foi desenvolvido pelo nosso grupo em França. Fomos nós que o desenvolvemos e patenteamos. Já todos os países em que o grupo opera estavam a comercializar o equipamento, menos Portugal, porque existe uma burocracia enorme, e tivemos de passar por um período de aprendizagem e de concretização de algumas parcerias estratégicas, que nos tornou mais competitivos. Depois dessa fase, decidimos trazer então a patente desenvolvida pela Almas Industries para Portugal”.

O caso de maior sucesso no grupo é o espanhol que, em apenas 5 anos, tornou-se líder de mercado, tendo vendido em 2018 mais de 3.000 equipamentos.

Em Portugal, as empresas estão a procurar o equipamento pela necessidade de garantir a cardioproteção dos colaboradores”, explica o diretor geral.

Para a Cruz Vermelha Portuguesa, conforme expresso publicamente no seu site, “salvar a vida de uma vítima de PCR em ambiente extra-hospitalar pode depender exclusivamente da existência de um aparelho de desfibrilhação nas imediações e da presença de alguém que o saiba utilizar”.

 

Sobre a Almas Industries


A Almas Industries é um líder europeu para soluções inovadoras de segurança, desde 2004. Com sede em Aix-en-Provence (França), a fábrica e o centro de Investigação e Desenvolvimento estão focados em criar as tecnologias mais avançadas para empresas de todas as dimensões. Em Portugal, conta com filial no Porto e delegações em Lisboa, Coimbra e Portimão. A Almas Industries emprega 300 colaboradores em toda a Europa e possui uma carteira de mais de 25.000 clientes. Faturou em 2017 35 milhões de euros e estima crescer percentualmente em Portugal com o novo equipamento DOC.
 
Sobre a proposta de lei aprovada


A instalação de Desfibrilhadores Automáticos Externos (DAE) em locais públicos, nos moldes definidos no Decreto-Lei nº 184/2012, de 8 de agosto, é obrigatória em zonas que, pela elevada concentração de pessoas ou pelo risco elevado da população envolvida, a ocorrência de casos de Paragem Cardiorrespiratória (PCR) é mais provável. Por convenção, o Grupo de Trabalho para a Requalificação da DAE (GTRDAE) definiu como elevada concentração os locais em que se verifique uma circulação diária de pelo menos 1000 pessoas, abrangendo escolas, empresas e recintos desportivos.

Admitindo que a lista possa ser ampliada, considera-se obrigatória a existência de programas de DAE nos seguintes locais, com circulação diária de aproximadamente 1000 pessoas, ou de especial risco independentemente do seu número:

• Centros comerciais • Unidades hoteleiras • Monumentos • Áreas de diversão • Embarcações turísticas e de transporte público • Aeronaves da aviação comercial • Comboios de longo curso • Estabelecimentos de ensino • Ginásios e complexos desportivos (áreas de especial risco) • Unidades de saúde (em complemento à lei que rege a sua atividade), sendo áreas de especial risco

Segundo o publicado em Diário da República Artigo Lei 220º datado de 31 de dezembro de 2018, em 2019 o Governo concretizará ainda ações de formação na área de suporte e vida e reanimação, promovendo a utilização por pessoal não médico do aparelho de desfibrilhação automática externa (DAE), alargando os programas DAE em ambiente não hospitalar.

 

 

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