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Um problema técnico na bomba de embraiagem do Peugeot 208 VTI R2, ocorrido logo após a primeira especial, condicionou a prestação de Luís Martins e Laura Marques no Constálica Rallye Vouzela e Viseu 2024.
A dupla viu-se forçada a abandonar precocemente a 1ª etapa, alinhando no dia de domingo, já sem qualquer pretensão quanto à classificação, mas ostentando um andamento forte que lhes poderia ter proporcionado lutar pelas posições cimeiras nas duas rodas motrizes.
Os tempos alcançados assim o demonstram, apesar de Luís Martins assumir que “não andamos de faca nos dentes!... A desistência representou uma enorme penalização para a 2ª etapa, onde alinhamos ao abrigo do sistema de ‘Super Rally’ e, como tal, restava-nos andar bem, dar espetáculo e desfrutar do carro e dos troços, bem como do carinho do muito público que esteve presente”.
O piloto deixou uma palavra “de aplauso à organização. Prova magnífica e muito honrou a nossa região!”.
Para Laura Marques a estreia revelou-se “uma experiência incrível!... O Luís Martins tinha razão: isto é viciante!”, considerando a navegadora de Carregal do Sal que “foi pena o azar que nos fez abandonar no sábado. Tínhamos andado muito rápido no primeiro troço e foi pena. Felizmente, conseguimos voltar no domingo e andamos muito bem, tendo sido para mim uma jornada de muita aprendizagem. Já só quero que o próximo rali não demore muito a acontecer!”.
Fechado que está este regresso momentâneo às lides dos ralis, Luís Martins e a equipa PROJETO AUTOMÓVEL 2015 vão “trabalhar no carro para o tornar muito mais competitivo. Irei abdicar da presença na Rampa de Boticas, substituindo essa participação por um teste após introduzirmos algumas melhorias técnicas, para que possa estar muito mais competitivo na Rampa Serra da Estrela Covilhã, ultima prova do Campeonato de Portugal de Montanha JC Group”, assumindo o piloto de São Pedro do Sul apoiado pela VISOPARTS que “aproveitaremos o que resta da época para preparar bem 2025, onde queremos andar a lutar pelos lugares da frente na Divisão Turismo 3, uma das mais competitivas na Montanha”.