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Ricardo Teodósio e José Teixeira esperavam o jackpot mas saíram de Espinho com o joker

 

 

Formação algarvia Teodósio Motorsport foi confrontada com uma penalização de um minuto logo a abrir, mas o segundo lugar no CR2N no Rali Casino de Espinho acaba por se traduzir num resultado satisfatório tendo em vista as contas do campeonato

 

Vencer sete das oito especiais que alimentaram o “Casino de Espinho” e subir ao pódio no lugar intermédio só pode ser explicada por uma anomalia para Ricardo Teodósio e José Teixeira. A dupla Teodósio Motorsport viu-se confrontada por uma penalização de um minuto na ligação para a superespecial nocturna de sexta-feira – a formação algarvia invoca erros gravíssimos no “road book” que a levaram, inclusive, a equivocar-se no percurso que a conduziu a uma zona numerosa de público.

 

Um episódio pernicioso, já que os algarvios tiveram de contornar as complexidades da situação com o Mitsubishi Lancer Evo X face ao muito trânsito naquele local. Numa prova em que a aposta passava por alcançar o “jackpot” no “Casino de Espinho”, Ricardo Teodósio e José Teixeira arrojaram-se para “jogar” todas as “matrizes”, falhando apenas a primeira do segundo dia, ficar com o “joker” e sair da cidade cosmopolita com o segundo lugar no Agrupamento de Produção (RC2N), atrás da dupla Carlos Martins e Daniel Amaral, também em Mitsubishi Lancer Evo X, a 13,6 segundos de diferença.

 

«Partimos para esta prova com a intenção de rubricar um bom resultado à geral e tentar vencer o RC2N, mas ainda não estávamos a competir propriamente dita, e já estávamos a sofrer uma penalização na ligação para a superespecial na sequência de erros clamorosos no “road book”, os quais a organização “lavou as mãos” como Pilatos, sujo, ladino e astuto que era, no acto de lavar suas mãos, justificando ante a sentença que planejara dar sob a pressão dos sacerdotes que insuflavam o povo», disse, com jeito de revolta, Ricardo Teodósio.

 

«Não fomos apenas nós a incorrer no erro da nota do “road book”, mas a diferença, infelizmente, é que fomos os únicos a ficar “presos” numa zona de muito público que nos fez chegar muito mais tarde ao controlo-horário», sustentou o experiente piloto de Albufeira, confidenciando ainda que, após a conclusão da superespecial, completando-a no 5.º lugar à geral e primeiros no RC2N, expusemos o sucedido à direcção de prova, não nos atribuindo qualquer razão para os factos apresentados pela equipa Teodósio Motorsport».

 

Num cenário marcado pelo afastamento de lutar pelos objectivos inicialmente traçados na sequência dos motivos expostos, a equipa Teodósio Motorsport ponderou apresentar um protesto da decisão que, claramente, comprometeu a prova da dupla algarvia: «Não é nosso timbre colocar em causa os nossos adversários, factor primordial por termos optado por não apresentar qualquer reclamação, havendo consenso geral no seio dos concorrentes de que o “road book” apresentava diversas e graves falhas», refutou Ricardo Teodósio.

 

 

O piloto do Mitsubishi Lancer Evo X “amarelo e preto”, cores que estimulam raciocínio e respeito, não escondeu a desilusão aquando o momento em que soube que foi penalizado, «mas não nos restava outra alternativa que efectivar uma toada atacante a fim de atenuar os efeitos nefastos, sem descurar a possibilidade de encurtar a distância para os nossos adversários».

 

«Naturalmente que encarámos o segundo dia de prova bastante motivados no sentido de encetar pela retoma, cedendo somente na primeira especial e lograr o triunfo nas restantes sete. Sem nunca deixar de respeitar todos os nossos adversários, também eles determinados em produzir legitimamente o seu melhor, apresentámos os nossos argumentos para terminar a 13,6 segundos de Carlos Martins, vencedor do RC2N, resultado que acaba por ser satisfatório para a equipa Teodósio Motorsport atendendo, essencialmente, aos condicionalismos a que estivemos sujeitos», concluiu o piloto algarvio de Albufeira.

 

No cômputo geral, Carlos Vieira (Citroën DS3 R5) foi o grande vencedor, tornando-se no quarto vencedor à quarta prova do Nacional de Ralis. Depois dos triunfos de Pedro Meireles, em Fafe, de José Pedro Fontes, em Castelo Branco, e de Bruno Magalhães, nos Açores, Carlos Vieira foi o quarto a inscrever o seu nome na lista de vencedores, primeira da sua carreira para o piloto bracarense. O Campeonato Nacional da especialidade regressa com o Vodafone Rali de Portugal, a realizar entre 18 e 21 de Maio.

 

Refira-se que Ricardo Teodósio e José Teixeira agradecem o apoio de Nicola, Restaurante O Teodósio, Albufeira, Garrafeiras Garcias, Vinhos Santa Vitória, Azimut – Sports Park, Strong Answer, Autolook, TestRoad e Galuppo.

 

 

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quinta-feira, 18 de abril de 2024 – 05:12:02

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