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Museu-Biblioteca Condes de Castro Guimarães

Localidade: Concelho: Distrito:
Cascais Cascais Lisboa

 

O Museu-Biblioteca Condes de Castro Guimarães encontra-se instalado no edifício inicialmente conhecido por “Torre de S. Sebastião”. Foi mandado construir em 1900 por Jorge O’Neill segundo projeto do pintor Francisco Vilaça. Este edifício inserido na designada arquitetura de veraneio, de acentuado ecletismo, combina chaminés a recordar as dos palácios medievais, torres fortificadas, janelas ogivais, “arcadas manuelinas”, cúpulas de feição bizantina, varandas italianas e os nossos tão característicos alpendres minhotos. Esta combinação, de formas e estilos, recorre a elementos decorativos neo-góticos e neo-árabes, próprios do revivalismo Oitocentista de marcado gosto romântico. Em 1910 o edifício foi adquirido pelos Condes de Castro Guimarães que, em 1924, legaram em testamento ao povo de Cascais a sua casa, a “Torre de S. Sebastião”, os objetos de arte e livros, para nela se instalar um Museu Municipal e Biblioteca Pública para usufruto da população. O edifício está enquadrado pelo Parque Marechal e pela Capela de S. Sebastião que faz parte integrante do património edificado do Museu. O Museu abriu oficialmente em 1931 e, desde essa data, tem-se mantido regularmente aberto ao público, realizando diversas atividades de índole cultural e lúdico/pedagógicas destinadas a diferentes tipos de público.

 

O acervo do Museu-Biblioteca é essencialmente constituído por pintura portuguesa e estrangeira dos séculos XVII a inícios do século XX, escultura portuguesa e francesa do século XVIII ao século XIX, mobiliário nacional e estrangeiro dos séculos XVII ao século XIX e um conjunto de móveis indo-portuguesas do século XVII e peças lacadas chinesas do século XVIII/XIX.

 

Destaca-se, igualmente, o importante núcleo de ourivesaria com punções portuguesas, brasileiras e francesas dos séculos XVII ao XIX, porcelanas orientais, com várias peças armoriadas e ainda núcleos de têxteis, leques, vidros e cristais, de armaria, de peças egípcias, epigrafia, arqueologia, entre outros conjuntos de “objetos de vitrina”. Merece ainda referência o núcleo bibliográfico constituído por cerca de 2830 volumes, onde sobressai a Crónica de Dom Afonso Henriques de Duarte Galvão, obra do século XVI com iluminuras atribuídas a António de Holanda.

 

Conteúdos da responsabilidade do museu e editados pela DGPC

 

Outras Informações: http://www.cm-cascais.pt/mccg/

Periodicidade Diária

sexta-feira, 19 de abril de 2024 – 23:23:19

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